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Grupo de Trabalho sobre Construção Industrializada do Programa Compete Brasil convidou especialistas para o debate

O Departamento da Indústria da Construção (Deconcic) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) realizou mais uma reunião do Grupo de Trabalho sobre Construção Industrializada do Programa Compete Brasil nesta terça-feira (15/07), trazendo como assuntos principais a coordenação modular e a contratação de obras com os sistemas construtivos industrializados. A coordenação do encontro foi feita pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Walter Cover.

O consultor Sérgio Leusin falou sobre a coordenação modular, com destaque para a NBR 15.873:2010. “A coordenação modular é a base para a industrialização da construção em um padrão aberto. E só a industrialização viabiliza o atendimento das necessidades de habitação do País”, defendeu.

Para Leusin, todas as normas da área da construção devem seguir essa orientação de coordenação modular. “O objetivo principal da norma é a compatibilidade dimensional entre elementos construtivos do projeto e componentes aplicados. Desse modo, conseguimos ampliar a operação entre agentes, racionalizar as medidas de fabricação, simplificar processos no canteiro de obras e aumentar o intercâmbio dos componentes construtivos.”

Apresentando sua experiência na Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), o assessor executivo da Diretoria de Assuntos Jurídicos e de Regularização Fundiária Cassiano Quevedo de Ávila falou dos entraves na utilização dos sistemas construtivos industrializados.

“Na questão do custo, o sistema construtivo é mais caro, mas compensa porque reduz prazo e considera as questões ambientais, mas o poder público em geral, não tem capacidade de mensurar isso. Também há uma resistência do mercado, que busca manter as construções em alvenaria convencional”, disse Ávila, que também citou a capacitação e as dificuldades com as licitações.

“É preciso trazer elementos técnicos que auxiliem o poder público na contratação e conscientizar o mercado da importância dessa tecnologia porque ainda há uma resistência da população”, concluiu.

As apresentações realizadas na reunião estão disponíveis no acervo digital do Observatório da Construção.

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